O governador Romeu Zema (Novo) disse, nesta quarta-feira (4/6), que, se for eleito presidente da República, poderia conceder indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), julgado no Supremo Tribunal Federal (STF) por uma tentativa de golpe em 2022.

O chefe do Executivo mineiro ainda pôs em dúvida o período da ditadura militar (1964-1985). “Não foi concedido indulto a assassinos e sequestradores durante o que eles chamam de ‘ditadura’?”, questionou.

As falas de Zema foram concedidas em entrevista à "Folha de S. Paulo". Para o governador, “é preciso olhar para o futuro”. “Quando você está fazendo política e só procurando atacar, diminuir seus adversários, acho que isso prejudica muito o andamento da gestão”, afirmou.

Quando questionado sobre a ditadura, Zema respondeu que não era historiador e que não se aprofundou na questão. “Acho que tudo é questão de interpretação”, disse, sendo novamente perguntado sobre qual seria sua “interpretação” sobre a ditadura.

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“Eu prefiro não responder, porque acho que há interpretações distintas. E houve terroristas naquela época? Houve também. Então fica aí. Acho que os historiadores é que têm de debater isso. Eu preciso me preocupar, hoje, com Minas Gerais”, completou.

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